sexta-feira, 6 de março de 2009

Linguagens na Inteligencia Artificial e suas caracteristicas

O principal é resolver problemas e compreender que a informação nem sempre é numérica, e por isso existe a necessidade de recorrer a técnicas e ferramentas informáticas de diferente natureza (simbólica).

A utilização de diferentes linguagens define mesmo períodos da história da I.A., assim consideramos o período funcional, linguagem LISP e o declarativo, linguagem PROLOG. A linguagem é por excelência o meio de comunicação de conhecimentos, e ao longo da história da I.A. as de nível mais elevado têm substituído as mais simplistas e mais próximas do algoritmo.
É realmente o processamento computacional não se pode limitar ao número nem ao algoritmo, pois para se falar em inteligência e em agentes inteligentes temos de partir do princípio que eles são capazes de representar e manipular conceitos complexos, descritos através de estruturas simbólicas.
Um dos últimos desafios com que se tem deparado a I.A. tem sido o da construção de grandes bases de dados/conhecimentos descritos não em linguagens lógicas mas em linguagens naturais e em bom senso. Exemplo disto é o Projecto CYC (Large Common Sense Knoledge Base) que combina enquadramentos com cálculo de predicados.
Assim têm-se procurado modelizar em termos computacionais o raciocínio humano baseado em argumentos, apoiando-o computacionalmente com uma componente lógica, assim o computador já não trabalha só com verdadeiros/falsos mas com conceitos e argumentos.
Este constitui um novo formalismo de representação e a concretização de um dos sonhos mais antigos da I.A. o raciocínio por bom senso e a possibilidade de raciocínios não monótonos (não exclusivamente assentes em princípios lógicos).
Assim têm-se aperfeiçoado as técnicas de programação e hoje cada vez mais próximos da modelização do pensamento humano.

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